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Mostrando postagens com o rótulo quebrar o monopólio dos partidos

Internamente melhor para externamente melhor

O sistema político é autoritário, antidemocrático, segregador, ensimesmado, machista, violento e não afeito à renovação. Qual o principal local, oficina ou laboratório de todas essas práticas? A construção interna dos partidos políticos. É lá que esses caminhos se desenham, são treinados e se consolidam para se repetirem ano após após ano nas casas legislativas, e também no exercício do poder executivo. Quer saber se determinada pessoa é democrata, praticamente da velha ou nova política, se está a serviço ou se servindo da política? Olhe para o modo como ela se porta e faz a construção interna do seu partido. Ela valoriza os processos horizontais, coletivos, colaborativos e compartilhados, ou é aderente aqueles feitos às escondidas, com velado desprezo ao coletivo, como ente capaz de melhor criar, ainda que "dê mais trabalho" que as decisões e caminhos dos iluminados? Ela valoriza a emancipação das pessoas ao seu redor, dando -lhes plena liberdade de op

Pelo fim do monopólio dos partidos (na política)

A política não tem proprietário. Tem construtor, o cidadão. Por isso, creditar à política status de organização partidária e relegá-la às mãos de alguns poucos iluminados tira-nos autonomia e por consequência, autoridade; faz-nos subservientes aos sistemas, quando menos pior, espectadores; dá à representação status e autoridade substitutiva que nunca caberia; afasta-nos dos eixos decisórios da vida comunitária e, no lugar da soberania popular, coloca a burocracia e a briga por pequenos poderes como mandatários. Nos tempos atuais, quando no mundo todo - de norte a sul - ecoam gritos de " vocês não  nos representam ", o que mais vemos são instâncias decisórias no Estado, nos Governos e nas organizações partidárias é o sistema se repetindo  em autoritarismo, numa quase demência comportamental de quem se tem certeza de propriedade da ágora, da política e do fazer política,  ao invés de os entes humanos ou organizativos se lançarem ao exercício crítico  dos seus processos