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Mostrando postagens com o rótulo democracia

Democratizar a democracia, um desafio urgente!

Hoje é o Dia Internacional da Democracia. A data foi instituída pela ONU com o objetivo de dar mais visibilidade às necessidades de processos de desenvolvimento baseados no  respeito aos direitos humanos e nas liberdades fundamentais, promovendo democratização dos espaços dos poderes públicos e nas relações da sociedade.  Ao definir a data comemorativa a ONU reafirmou que a “ democracia é um valor universal  baseado na vontade, expressa livremente pelo povo, de determinar o seu próprio sistema político, econômico, social e cultural, bem como na sua plena participação em todos os aspectos da vida.”  Segundo o  Índice da Democracia – que se propõe a avaliar o estado da democracia em 167 países a partir de cinco categorias gerais, a saber: Processo eleitoral e pluralismo Liberdades civis Funcionamento do governo Participação política Cultura política  Ao invés do avanço consistente da democracia, nos últimos anos temos visto por todo o mundo uma crescente de movimentos que andam na contra

Mais mulheres na política

Nós acreditamos que a qualidade da democracia está diretamente ligada à participação de mulheres na política. Por isso, o estatuto da REDE Sustentabilidade determina que pelo 30% da sua direção partidária contemple representação de gênero e que os seus cargos executivos devem priorizar paridade. Aqui no DF, todavia, nos impulsemos paridade, no sentido de termos uma prática democrática mais ampla, cada vez mais próxima da real necessária. O nosso Diretório (Elo Distrital) e a  nossa Comissão Executiva Distrital - que farão a gestão partidária até novembro 2021, e a Delegação escolhida para o Congresso Nacional em maio (2020) são 100% paritárias. Além disso, a nominata eleitoral da @rededf para 2022 será paritária e os recursos que tivermos para investimento nas candidaturas deverão ser igualmente divididos entre mulheres e homens. Fora outras medidas que já estão em curso, no campo da formação política e da promoção à visibilidade das nossas lideranças femininas.

O que os homens do poder temem?

Se tivesse que definir dois principais pilares da democracia, daqui do meu processo de aprendizado e desenvolvimento cívico, eu diria que a transparência e a participação social. E eis que somos abraçados por terrível paradoxo. Em resposta ao clamor da população por mais transparência aos atos administrativos e políticos dos eleitos, e de aprimoramento e ampliação dos mecanismos de interação com o Estado e participação na construção das leis e das políticas públicas, o que temos são ações nebulosas no sentido de impedir acesso à informação e de promover vedação aos espaços de discussão e de ação social na política. O que temem os homens do poder quando aumentam o grau de sigilo sobre seus atos administrativos e políticos e quando extinguem espaços de participação social? O que tem a esconder? Por que tamanho receio de compartilhar poder? Todos que acompanham o tilintar da vida pública concordarão sobre a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de participação e controle so

Câmara Mais Barata

O Distrito Federal, lugar em que mais se fala e respira política neste país; que detém do título extraoficial (eu acho) de habitantes mais politizados (?) do Brasil somente agora tem sua primeira iniciativa popular de lei. Não é nem tão absurdo assim. Absurdo mesmo é em 30 anos de previsão constitucional termos até agora, somente 4 projetos dessa natureza aprovados, a última em 2010, Lei Complementar nº 135/2010, conhecida como a Lei da Ficha Limpa - essa que estão doidos para mandar pelo ralo. Pois bem, o Observatório Social de Brasília, depois de estudos e trabalho de pesquisa com o Instituto de Fiscalização e Controle, lançou no último dia 16 de janeiro, uma campanha denominada 'Câmara Mais Barata', cujo objetivo é coletar 30 mil assinatura de cidadãos do Distrito Federal para dar entrada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, popularmente conhecida e não sem razão, como a casa dos horrores, a um projeto de lei por iniciativa popular que visa, em síntese e como o no