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Mostrando postagens de agosto, 2016

Brasília que Queremos?

Acho que avaliar o governo, seja qual for, não pode ser um recorte. É um contexto amplo e com elementos muito diversos. Alguns desses tantos elementos que precisam ser considerados: O país. A condição local do Estado e o seu histórico. As medidas de eficácia de médio e longo prazo. Somente esses três, TALVEZ, sejam base para AINDA darmos crédito ao governo em voga. No caso, a nós também, porque em certa medida não dar para falar eles lá e nós cá. Não sempre. Tem coisas complicadas de lidar?  Certamente muitas. Talvez a principal esteja nas forças outras que o compõem. Conservadoras, de mentalidade pouco republicana. E, talvez devamos nos perguntar: é exclusividade deste ou mais um continuísmo espúrio já absorvido pela cultura política local, tolerado e até certa medida fomentado por nós, sociedade? Há ainda elementos extra Executivo que impactam muito fortemente na gestão da cidade. Um deles, CLDF. A composição é muito ruim.

Na divisão nos multiplicamos

As vezes é difícil compreender ou simplesmente a gente não quer admitir que a vida nos exige dividir. O pão, as coisas, o conhecimento, as experiências, o sentimento, os sonhos. Há mistérios poderosos nisso e, desde os tempos antigos a sabedoria nos tenta ensinar que ao nos dividirmos nos multiplicamos, nos fazemos mais que a fração em separado de todos nós. Não se trata de nos dividirmos no sentido de apartação, mas de nos compartilharmos e assim, nos darmos ao outro e no outro nos fazermos novamente uno, um ser comum ainda que diverso. É um dar-se que preconiza a cultura do individualismo como se uma perda fosse, por isso, sofremos para não nos entregarmos, depois, então, conforme passa o tempo e nos percebemos diminutos ao nos privarmos somente a nós mesmos, sofremos por não nos temos arriscado nos dividir, E os lapsos de vazios começam a se tornar cada vez mais constantes e se vão deixando de ser lapso para rotina, sólidas muralhas que desejam ardentemente o trân

É devagar que se vai ao longe

E vou subindo a ladeira. Força. Continua. Falta pouco. Não para. Há um mito acerca da vida na Bahia que não creio ser possível atestar ou desmentir nessa minha rápida passagem por aqui. E, até acho presunção querer fazê-lo. Uma lição, porém, há muito necessária, estou aproveitando nesses dias de descanso e lazer, para exercitar a fim de me desafiar a praticar. É preciso não correr sempre. É preciso viver mais devagar. Como diz o adágio popular: "pois é devagar que se vai ao longe". Chego a Lençóis, Bahia, 420 km de Salvador, às 19h. Informo-me e descubro que pra chegar à pousada da minha hospedagem basta subir um pouco à rua da esquerda que dá num beco, subir o beco até o final e estarei no Alto do Cajueiro, meu destino. Ansiosa ou apenas por força do mal hábito de andar correndo, como sempre e todo dia, apressadamente me ponho à subir. Bastam não mais de 200 metros para que eu me veja em ponto de esgotamento. Coração acelerado, quase saindo pela boca, pulmão em esta

Quero-te amar

Quero-te amar. Somente na quarta-feira poderás amar-me Quando meu corpo em fervura borbulhará em teus lábios para que sintas o sabor da minha eriçada e saboreies o mel dos meus poros. Por hoje Beijo-te lenta e gostosamente e fujo os meus lábios dos teus para que os possa procurar até quarta-feira.

Quanto mais alto estou mais desejo o chão

É verdade, odeio muito, mais bem muito mesmo, voar. Sim, é porque me vejo completamente entregue ao destino, na mais clara consciência da incapacidade de controle sobre qualquer coisa, sobre o vôo. Não, não acho que no chão esse controle exista. Lá, porém, a gente tem mais chances de fingi-lo e é assim que fazemos o tempo todo. Agora, não dá pra negar, há coisas que só podem ser apreciadas assim, daqui do alto, como as nuvens, a imensidão do mundo que cabe nos nossos olhos e daquele que enche cada centímetro do nosso coração ou, daquele que nos faz sentirmo-nos ilimitados na nossa mente. Ah, sim, Brasília, linda, fica incomparável quando olhada do alto. A noite, então! Que coisa linda reconhecê-la! Ali, ali...a Ponte Honestino Guimarães! Lá? Hum, show, a Ponte JK! Nossa, que lindas essas ruas! Quanta luz! Uau! A Península dos Ministros, o Parque do Anfiteatro Natural...a orla tornando-se livre. Orla Livre! A cidade é de uma beleza fora do comum. Seus traços, sua marca de au