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Mostrando postagens de outubro, 2015

Menos formalismo. Mais realismo. O planeta pede socorro.

Não tem mais como fugir. Não dá mais para tapar o sol com a peneira. É fato, a questão ambiental precisa ocupar a centralidade das discussões das politicas públicas - educação, saúde, ordenamento territorial, emprego e renda, economia local, regional, nacional e global. Enfim, tudo. Porém, tal qual quando falamos das ditas pautas sociais, o ambiente sofre o mesmo mal, a comunicação dos processos de educação ambiental, é um "tecniquês" que assombra e coloca para longe justamen te aqueles a quem primeiro se deveria alcançar. Data de 1998 o trecho que copio, do Prof. Marcos Sorrentino - em 'Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências' - chamando a atenção para a "necessidade de se articularem ações de educação ambiental baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação e práticas interdisciplinares." Não faz tanto tempo assim! Será? Essa necessidade vem

Integração vs Conexão de Almas

Os velhos sábios dos verbetes nos ensinam que integração é a "incorporação de um elemento num conjunto", ou ainda, "tornar algo inteiro" ou, "fazer uma reunião para as pessoas se entrosarem" ou, "a combinação de partes que trabalham isoladamente, formando um conjunto que trabalha como um todo". Verdade é que poderíamos escrever inúmeras frases para a tarefa de tentar explicar o desafio de unificar pessoas, porque no fim, não se trata de pegar um elemento lá e torná-lo parte de um todo ou produzir liga a um todo de elementos isolados. Se não houver uma causa mestra efetiva a energia colocada para o ajuntamento de todos produzirá apenas uma cena ou até um grande e belo espetáculo que terá um fim e depois, atrás das cortinas as ilhas se mostrarão como a verdade que sempre foram. A pergunta, então, fica: é possível produzir integração? Eu daria outro nome ao que queremos chamar de integração. Diria, conexão. Quando aplicamos a nossa energi

A vez e a hora dos pão duros e dos curiosos

Heliana Kátia Tavares Campos (*) Jane Maria Vilas Boas (**) O mundo dá voltas e muitas vezes o que é apreciado e valorizado em uma determinada época, pode se tornar atrasado e obsoleto em outra. O uso de produtos descartáveis vistos como facilitadores da vida moderna pode ser considerado hoje um dos vilões da poluição ambiental. A aquisição de bens e produtos em quantidade, que já foi uma qualidade, hoje passa a ser questionada por diversos segmentos sociais e culturais. O consumo desenfreado passou a ser visto como causador de diferentes impactos ambientais e sociais pela Agenda 21 Global, assinada no Rio 92 e é preocupação que se faz presente nas agendas de sustentabilidade desde então. Buscou-se a partir daí promover a conscientização para o Consumo Sustentável que não só significa consumir menos, como também buscar informações sobre a origem do produto, bem como sobre o modelo produtivo utilizado. Consumir com mais critério, implica em acond

Meu ideal político

Ao meu ideal político, de pronto acrescentei quando tomei conhecimento, o " vamos trabalhar para abrir o código da política" e o "vamos hackear a política". Fico muito animada quando vejo que isso não morreu no nascedouro e exatamente por isso ouso fazer um apelo a todos aqueles que ainda não desistiram da Política e a acreditam uma ferramenta de construção e transformação social e. especialmente aos meus companheiros de luta político-partidária na Rede, aos meus companheiros de ideais sociais, que assim façamos: ABRAMOS OS CÓDIGOS DA POLÍTICA QUE ESTAMOS CONSTRUINDO. Na gestão executiva dos governos que compomos, c om a óbvia ética da res publica , a necessária transparência plena - que gera confiabilidade e educa -, a inovação, as soluções criativas para os problemas crônicos da administração pública, o combate ao pensamento anacrônico fantasiado de avanço. Nas casas legislativas - onde assumimos a representação da sociedade pelos pleitos coletivos e