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Mostrando postagens de agosto, 2014

Ativo vs Reativo

Ser sal da terra e luz do mundo pressupõe um modo de vida ativo na sociedade, e não somente reativo. Ser ativo, a seu tempo, exige conhecimento e envolvimento, pois não se pode ativar nada em nada, sem prévio conhecimento. Ser ativo, sim, dá uma boa dose de trabalho. Exige certa dose de abnegação, exercício de tolerância em mescla com posicionamento firme. Impõe a necessidade de compreender o ou tro como próximo e não apenas o outro, distante. Isso, portanto, fala do não às barreiras, do espírito coletivo, da construção colaborativa de caminhos e soluções. Ou seja, nos coloca no lugar de onde nunca deveríamos ter julgado ser possível sair: o Centro da vida em sociedade, do modo a que ela se propõe - coletiva. Como não é possível sair, nos tornamos omissos. Acontece que o mundo está cada vez mais dinâmico e, graças a Deus, cheio de ferramentas interessantes e significativamente úteis para esse processo social, cooperativo e colaborativo. Mas, e nós, que nos denomina

Que é o Brasil senão a força do brasileiro?

Que é o Brasil senão a força do brasileiro? "A gente não desiste nunca", pois a gente sabe, como bem bradava João Guimarães - o Rosa, que "todo caminho da gente é resvaloso. Mas também, cair não prejudica demais A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!... O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, E ain da mais alegre no meio da tristeza..." A gente é raça, é força é fé, é trabalho. A gente é riso, na festa e na dor, porque ele não é gesto seco e vazio, é essência livre de quem tem de esperança e amor. A gente é lágrima que alivia, lava a alma, provoca mudança. A gente é gente, caindo, levantando, desfrutando da contínua busca por se descobrir, todo dia, simplesmente, gente que não fica parada mas que segue em frente! É só isso que a gente é, gente. E isso, não

Pelo direito de errar

Por quase sete anos tive um chefe que não admitia erros, e até que aprendi a lidar com aquele "terrorismo", claro, acho que estava aí a razão para erros bobos, que muito facilmente poderiam ser evitados. Não o condeno, pois é fato que vivemos uma cultura de culto aos super-homens e supermulheres dos quais se exige a perfeição e a quem não se pode conferir nenhum ato falho, nenhum deslize, senão, diante de tão absurdos e incompatíveis atos à condição humana, resta a desmoralização completa e irreversível. Mas, se é que tenho autoridade para tanto, condeno a nossa sociedade por nos condenar a isso e faço mais, grito: aos protestos, camaradas. Sim, façamos passeatas, criemos #hastags, abramos fóruns e brademos alto "PELO DIREITO DE ERRAR" . A questão é que de repente, ou nem tão de repente assim, nos deparamos com uma geração perdida, certa de suas fraquezas e mais certa ainda de que os erros contribuem radicalmente para o processo de aperfeiçoamento humano

Ocupe o Centro de Juventude da Estrutural

Desde 06 de novembro de 2007 tenho um vínculo, para mim muito significativo, com a cidade Estrutural e estou por lá quase toda semana. Hoje (ontem) tinha um encontro com um grupo de jovens pra um bate-papo sobre ação cristã na sociedade. Bo m, diversos pequenos problemas aconteceram e a reunião não rolou. Aliás, não rolou pela segunda vez. Mas, há duas coisas importantes. Uma, sei muito bem que o campo no qual estou me metendo é extremamente árduo. Duas, não posso dar viagem perdida. Primeira parada, na companhia da amiga Eliz Santos ? Explorar o Centro de Juventude ! Uau! Lugar bacana. Bem cuidado. Uma sala grande, três outras menores (informática, audiovisual - equipadas, e uma não identificada). E, ai, moço, pergunto ao guarda, como são as atividades aqui? Não tem. Nunca houve. Revolta. Do lado de fora, uma praça, naquele momento frequentada por aproximadamente uns 30 jovens espalhados em pequenos grupos - a maioria consumindo drogas. Vou embora? Não

Assim começa a pororoca

A fala era mais ou menos assim: "O Rio Amazonas começa com um pequeno gotejar lá na nascente e as suas águas vão se formando ao longo do seu curso e tomando força e formando a pororoca, até que ao chegar ao encontro do mar já é tão grande que poderia enfrentá-lo" - Jane, uma amiga que me ensina muito e me inspira profundamente, para além de incontáveis características invejáveis, especialmente porque ela já acompanhou e participou de processos suficientemente frustrantes, mas guarda a leveza de quem sabe o poder dos sonhos e a força da persistência e por isso, não abre mão de acreditar na luta por um país justo e sustentável e pelo resgate de valores da dignidade humana. E como tem significado essa descrição! Normalmente, ao nos permitirmos o desafio de acreditar em um projeto, em um processo, na construção de algo novo e por aí vai, somos conduzidos pelo grandioso e o queremos desde o lançar dos alicerces. Tal a nossa decepção quando nos damos conta de que, na

E, como posso conhecendo a luz, desejar as trevas?

Sob as trevas podem, tranquilamente, se organizar as forças beligerantes do inimigo. Sob a penumbra podemos, sem muita dificuldade, construir disfarces para os nossos corrompidos sentimentos. Mas, quando vem alta a luz e expõe nossas tragédias, resta-nos desejar -.ainda que sob a vergonha do rastro dos nossos males - que os seus fachos nos penetrem o mais sombrio da alma e nos transformem à semelh ança daquele que nos inspira e que sempre agiu na luz ou, cegos por nossos insanos desejos, corrermos à procura de um canto qualquer em que nos conformemos à nossa escuridão interior, outra vez. E, como posso conhecendo a luz, desejar as trevas? Que se renove em nós, o prazer pela Luz, que denuncia o engano e nos possibilita caminhar na segurança de quem podemos nos tornar nEle, a Palavra, a Luz que ilumina a todo homem, a Vida repartida conosco, a Paz que nos faz.continuar acreditando, o Regente do Reino de Justiça, Alegria e Paz que nos convida ao privilégio de servi