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Mostrando postagens de setembro, 2013

Educação segundo Edgar Morin

O pensador e sociólogo francês  Edgar Morin  elaborou, em sua obra, profundas reflexões sobre a  educação . O Homo Sapiens, como ele gosta de se referir ao ser humano, é um fruto da vida natural e da cultura; seguindo esta linha de raciocínio, ele encontra uma forma de construir a Educação dos tempos futuros, embora ela pareça ainda estar tão vinculada ao passado, principalmente ao fragmentar o conhecimento. Morin defende o pensamento integral, pois ele permite ao homem concretizar uma meditação mais pontual; a pedagogia atua, porém, com seu radical fracionamento do saber, e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal. Assim, rompe-se qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas. Estes debates estão inseridos na teoria da complexidade deste educador, a qual preconiza que o pensamento complexo permite

Ela é...

Ela é alva, mas outras vezes é colorida Ela é macia Ela tem tem um cheiro suave Ela é flexível Ela fala, na maioria das vezes, bem tranquilamente e baixo Mas, ela também é firme E, há vezes em que ela fala alto, fala forte Ela apaga coisas, no sentido de deixá-las lá para trás, sabendo-se que existiram, mas sem atrapalhar hoje E há tempos em que ela gera coisas, muitas coisas. Na verdade, se deixarmos, ela sempre estará gerando coisas. Ela ilumina e mostra possibilidades Ela é graciosa e de tanta graciosidade, às vezes, ela faz chorar e outras, rir Ela é libertadora Ela é renovadora Ela é alegre e alegra Ela às vezes, parece um abraço, daqueles longos, nem sufocantes, sem superficiais, mas um misto de algo muito humano e um toque divino Ela às vezes, parece um afago Ela é singular Esperança, bom tê-la sempre viva, aqui no meu peito.

Muros que não segregam

O processo de construção no mundo é uma realidade e, embora se manifeste em paredes e artefatos, na verdade, a construção que prevalece e realmente faz sentido tem por arquiteto, o Senhor, e se dele não vier, a construção humana torna-se frágil, limitada a sua temporalidade e portanto, fadada à ruína. Mas nós estamos, por Ele, inclusos nesse processo de construção, como pedrinhas, originadas da pedra angular, aquela posta à base e que define a construção, uma construção espiritual que se manifesta à vista de todos, palpável em muros que não segregam e sob os quais, uma nova cidade se torna real, lugar de luz plena e em cujas ruas há harmonia. Os muros são atributos de Deus em nós. A cidade somos nós. E quais são estes muros? 1. Muro da Justiça: é a nossa perfeita compreensão de reino de Deus e posicionamento nele, consciente e decididamente, por Ele e para Ele. Quando decidimos levantar a justiça, como muro sobre nós, a cidade, definimos a nossa separação de nós mesmos

Contemplação ou Evangelho?

O que queremos, afinal? Viver a contemplação ou o Evangelho? Era muito legal, para os privilegiados da transfiguração, prostrarem-se em perfeita sintonia com o sobrenatural e contemplar a glória ali revelada. Mas, para aquele tempo, a convocação de Cristo aqueles homens, não era a contemplação, era a ruptura dos paradigmas da religião judaica e de suas posições humanas (embora submetidos a um  regime que lhes impunha severos limites, pois mesmo em condições humanas adversas, nós temos a capacidade de criar a nossa zona de conforto). A questão, hoje, está bem clara diante de nós: que tipo de geração seremos? A contemplativa, afeita às prescrições impostas e em voga na igreja evangélica atual, que consome as suas energias na satisfação e emancipação do eu, ou entenderemos que quando nos deparamos com o pouco que nos é possível suportar da glória de Deus, isso na verdade, deve nos impulsionar à ruptura, à renúncia, à morte? Que outro caminho há para o cristão, se não a mor

Em razão do que nos movemos?

Reblogando: - Motivação, somente é possível se houver autoconhecimento, pois ela vem de dentro. Assim, uma das coisas mais urgentes, que de forma geral, nós precisamos fazer, é  olhar para dentro de nós mesmos . * Qual o motivo de nos levantarmos todos os dias? * Qual o motivo do trabalho, do estudo....e tantas outras coisas? * Qual o motivo do relacionamento, das amizades e não amiz ades? * Qual o motivo de possuir? * Qual o motivo de existir? Não que tenhamos que negar o termos, mas é preciso conhecer quem somos, pois os dias passam e por não nos conhecermos, temos nos transformado em qualquer coisa, menos no motivo daquilo pelo que fomos gerados ("para o louvor da glória de Deus). E por nossas vidas não glorificarem a Deus, precisamos buscar no ter, possuir, nas máscaras e coisas, aquilo que somos incapazes de gerar em nós mesmos, pelo simples motivo estarmos desconectados da fonte do que promove movimento. E aí, nos tornamos fraudes, vidas sem significado real

Ruídos, outra vez

- Segundo o dicionário Aurélio, ruído é um som confuso e/ou prolongado e ainda, qualquer perturbação aleatória que ocorra num canal de comunicação durante a transmissão ou, figurativamente, pode referir-se a um boato.  A todo instante, especialmente no nosso contexto de vida urbana, o nosso processo de comunicação sofre as interferências dos ruídos. Conversas ruidosas são tão co muns que nos acostumamos a elas. E também, nos acostumam às incompreensões da nossa mensagem, a calar porque o barulho é mais alto que a nossa voz, aos mal entendidos de uma fala interrompida por barulhos e tantos outros exemplos. Porém, os ruídos, dessa vez, de vozes que ferem, que mentem, que manipulam, que pervertem e provocam outros tantos ruídos da nossa torpe vontade, tem-nos feito acostumar a não ouvir a voz de Deus e levamos a vida frequentando os palácios e lugares altos da terra, achando-nos geração de reis e príncipes, quando na verdade, os nossos ruidosos comportamentos e escandaloso egoísmo,